quarta-feira, 9 de março de 2011

O que nos conta uma canção? (II)


Decorria o ano de 1996...
Tinha entrado na Universidade, longe de casa e dos amigos...
Esta música tocou uma noite inteira, estava em modo repeat. Poderia ter enjoado, mas não...
Foi uma noite muito importante para mim. Fui convidada para jantar por um amigo, vizinho de outras terras. A sua dimensão, sentido de humor, tranquilidade e olhar derrubaram-me ao primeiro assalto, envolvi-me e deixei-me envolver (o que nem sempre é a mesma coisa)!
Um jantar preparado por ele, algumas brincadeiras desajeitadas com os amigos e um resto de noite sereno que incluiu ver o programa Televendas (que eu achei ser qualquer coisa relacionada com câmbios!!!).
Há sempre um lado arrebatador no primeiro beijo... toda uma energia concentrada, um misto de nervoso com um querer muitíssimo, uma luta entre o proibido e o desejável...
Esta música ficar-me-á sempre na lembradura... lembrar-me-á sempre quem me fez esquecer o significado da palavra vergonha, orgulho, confiança, bom senso... Recordar-me-á que é possível tremer e chorar, desejar e não querer mais, evitar e correr atrás. Que é possível dizer quero-te tanto e desejá-lo na realidade!
Enfim...

3 comentários:

silvia disse...

Amiga, que bom que tens um blog. Oxalá organizes a tua vida para que arranjes tempo para escrever tudo o que te vai na alma. Eu fico aqui, tão perto e tão longe, desejosa de ler, refletir, reviver nas tuas palavras as tuas experiências tão parecidas e tão diferentes das minhas com a certeza de que conhecer-te e ter-te como amiga é uma das melhores coisas que me aconteceu.
Parabéns.

Alexandrina Gonçalves disse...

Obrigada amiga!! Fico sem palavras (difícil eu sei!!)
Eu é que tenho um orgulho enorme em conhecer-te e de te ter como amiga!!!

Tiago Pinto disse...

Pois é, a Faculdade deixa-nos sempre memórias "engraçadas". Daquelas que nos fazem sorrir!